Os documentos referentes ao Grupo Escolar Rural do Butantan compreendem atividades administrativas, científicas, culturais e de divulgação/comunicação interna e externa. Estão presentes, nos documentos textuais, as seguintes tipologias: recortes de jornal, recibos, ofícios, processos,
comunicados, correspondências, fichas, requerimentos, decretos, formulários, atestados médicos, anteprojeto, leis, manuais, boletins, pareceres, livros, diplomas, cartões de agradecimentos, periódicos,
artigos, relatórios, poemas, letras de música, solicitações e cadernos. Os documentos fotográficos são formados por fotografias e álbuns sobre atividades educativas. Os documentos iconográficos são
compostos por álbuns de desenhos e cartazes. Dentre estes documentos, alguns merecem recem ser destacados. Para uma melhor compreensão da formação e ruralização do Grupo Escolar Rural do Butantan, há documentos referentes a leis e decretos sobre concursos para o ensino rural, assim como a organização de novas escolas, editais de concurso para magistério, a criação e extinção dos clubes de trabalho nas escolas, decretos sobre a organização do Grupo Escolar Rural Butantan e a Lei orgânica do Ensino Agrícola, entre os anos de 1929 e 1952. Em paralelo, para que se possa ter uma noção de como era organizado e idealizado o ensino rural no Instituto Butantan, há registros como o cartaz “Como eu devo amar a pátria”, livro de atividades rurais do clube agrícola escolar, de 1934. Possui as transcrições das entrevistas dos ex-alunos Carlos Jared, Carlos Righetti e José Torres.

Os documentos textuais referem-se às correspondências recebidas e anotações de autoria de Flávio da Fonseca; constam correspondências referentes à morte de José Manoel Ruiz, pois ao que tudo indica ambos trabalharam muito tempo juntos no instituto e eram amigos.
Os documentos fotográficos referem-se a pesquisas desenvolvidas, assim como os documentos iconográficos como ilustrações de ácaros dos desenhistas H. Uhlmann e Aurélio Ferraz Costa.

Os documentos referem-se a correspondências recebidas, a pesquisas de autoria de Eduardo Vaz, seu trabalho de doutoramento, publicações sobre sua trajetória profissional; documentos relacionados à pesquisa e produção do livro Vital Brazil e sua época; fotografias da inauguração do busto de Vital Brazil no Instituto Butantan, durante a solenidade de sua posse como diretor da organização e de Adhemar de Barros (governador de São Paulo na época), também possui fotografias no Instituto Pinheiros.

Os documentos referem-se às cartas, ofícios, telegramas e bilhetes recebidos e expedidos entre os anos de 1911 e 1982 por Afrânio do Amaral; clipping de reportagens de jornais e revistas com artigos sobre sua carreira profissional, folhetos, fichas, medalhas, negativos de vidro, fotografias, slides, ilustrações científicas, livros, manuais, dossiês contendo cópias de documentos referentes à trajetória de Afrânio no Instituto Butantan; cópias de publicações sobre Afrânio e trabalhos publicados por ele, além de cópias de homenagem e de entrevista.