Ofício enviado por Cândido Espinheira (diretor do Hospital de Isolamento) a Emílio Marcondes Ribas, comunicando que a sra. Ignez pediu dispensa de seu cargo de ajudante de enfermeira do Hospital, e para substituí-la propõe a nomeação do sra. Augusta Honória de Lima.
Ofício enviado por Cândido Espinheira (diretor do Hospital de Isolamento) a Emílio Marcondes Ribas, comunicando que a sra. Maria Mercedes Marcondes Machado pediu dispensa de seu cargo de ajudante de enfermeira do Hospital, e para substituí-la propõe a nomeação do sra. Rita Marcondes Pereira Machado.
Ofício enviado por Cândido Espinheira (diretor do Hospital de Isolamento) a Emílio Marcondes Ribas, comunicando que o sr. Manoel Ribeiro César assumiu o cargo de servente para que foi nomeado no Hospital.
Ofício enviado por Cândido Espinheira (diretor do Hospital de Isolamento) a Emílio Marcondes Ribas, comunicando que o sr. Constâncio Carvalho pediu dispensa de seu cargo de servente do Hospital, e para substituí-lo propõe a nomeação do sr. Manoel Ribeiro César.
Série composta por ofícios enviados pelo diretor do Hospital de Isolamento, Cândido Espinheira, ao diretor do Serviço Sanitário, Emílio Marcondes Ribas. Informam sobre nomeações, licenças e exonerações.
No ano de 1880, o Hospital de Isolamento de São Paulo, foi erguido com o intuito de isolar doentes com doenças como a Varíola e a Febre Amarela, que assolavam o país naquele momento. O local escolhido para a construção do Hospital de Isolamento foi a Estrada do Araçá, a atual Avenida Dr. Arnaldo e a Estrada dos Pinheiros (Avenida Rebouças). O local era longe o suficiente do Centro e em um ponto onde até mesmo o vento não soprava na direção central, além disso, era relativamente próximo ao cemitério. O Hospital de Isolamento de São Paulo nasceu com o nome de Lazareto dos Varioliosos e foi construído em formato pavilhonar. No início funcionava apenas durante epidemias. Em 1894 ocorre a abertura permanente do Hospital. Separado inicialmente por um “cordão” que dividia área infectada e desinfectada, o paciente removido para o hospital de isolamento poderia ser acompanhado por um familiar e também poderia ser atendido por médico de sua confiança, desde que todos respeitem as normas e a disciplina interna do estabelecimento. Haviam normas específicas que regulamentavam o isolamento. No ano de 1932 ele ganhou o nome de Hospital Emílio Ribas e logo depois de Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Isso porque, Emílio Ribas foi fundamental ao estudo de Infectologia e também Sanitarismo. Emílio Ribas atuou diretamente no combate das epidemias de varíola e também de febre amarela, com relação á esta última, seus estudos clínicos aconteceram no espaço do Hospital. .