Seção DC - Desinfectório Central

[Automóvel para a remoção de doentes e cadáveres] [Funcionários do Desinfectório Central em campo] [Pátio interno com os carros a tração animal utilizados na desinfecção] [Pátio interno com os carros a tração animal utilizados na desinfecção] [Instalação sanitária no Desinfectório Central] [Edifício do Desinfectório Central, com carros a tração animal para remoção de doentes e cadáveres] [Veículos do Desinfectório Central estacionados na parte de trás do prédio e funcionários] [Fachada do edifício do Desinfectório Central] [Entrada para a 2ª seção e almoxarifado] [Sala do ajudante do director do Desinfectório Central]
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Zona de identificação

Código de referência

BR SPMUSPER SS-DC

Título

Desinfectório Central

Data(s)

  • 1893-1937 (Produção)

Nível de descrição

Seção

Dimensão e suporte

1054 itens avulsos, 03 itens encadernados, 03 álbuns e 06 fotografias avulsas.

Zona do contexto

Nome do produtor

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Em 1891, a antiga Inspetoria de Higiene foi substituída pelo Serviço Sanitário do Estado, que passou a contar com o Serviço Geral de Desinfecção — composto pelo Desinfectório Central, o Hospital de Isolamento e o Serviço de Extinção de Moscas e Mosquitos —, além de uma Seção de Estatística Demógrafo-Sanitária.
O Desinfectório Central de São Paulo foi instalado em um terreno adquirido pelo governo estadual em 1882, localizado no bairro do Bom Retiro. A área fazia parte de uma antiga chácara que deu origem ao nome do bairro e pertencia ao empresário Manfredo Meyer. Parte desse terreno já havia sido ocupada por um sobrado onde funcionou a antiga Hospedaria dos Imigrantes e, mais tarde, um hospital militar ligado à Força Pública.
O engenheiro Sérgio Meira, primeiro diretor do Serviço Sanitário, iniciou a construção do edifício em 1893, sob responsabilidade da Secretaria da Agricultura. Os construtores Paul Rouchi e J. E. Damergue foram contratados por 152:850$000 réis. As obras terminaram no mesmo ano, e o prédio foi inaugurado em 1º de novembro de 1893.
As atividades do Desinfectório começaram com a desinfecção de prédios públicos, residências, ruas e bueiros. O serviço também realizava o transporte de pessoas infectadas por doenças contagiosas para o Hospital de Isolamento e a remoção de cadáveres. Essas tarefas eram executadas pelos desinfectadores, que utilizavam estufas locomóveis, pulverizadores e produtos desinfetantes. O local dispunha de estufas fixas e câmaras destinadas à higienização de roupas e objetos considerados contaminados, com ambientes divididos entre áreas “limpas” e “infectadas”. Nos pátios internos, eram guardadas as carroças usadas nas operações — posteriormente substituídas por veículos motorizados.O Desinfectorio Central tinha o seguinte pessoal: Diretor (Medico), Médicos-Auxiliares, Administrador e encarregado do deposito, Escriturário, Encarregados de Seção, Maquinistas, Foguistas, Porteiro, Desinfectadores de 1.a classe, Desinfectadores de 2.a classe, Zelador de cocheiras, Cocheiros ou motoristas, Serventes (DECRETO N. 2.141, DE 14 DE NOVEMBRO DE 1911)
Em 1925, durante a gestão do médico Geraldo Horácio de Paula e Souza, o Serviço Sanitário passou por uma ampla reestruturação, que resultou na extinção do Serviço Geral de Desinfecção. O Desinfectório Central, o Hospital de Isolamento (hoje Instituto de Infectologia Emílio Ribas Emílio Ribas) e o Serviço de Extinção de Moscas e Mosquitos foram incorporados à Inspetoria da Profilaxia de Moléstias Infecciosas.
Com os avanços científicos e as novas descobertas no campo da bacteriologia pasteuriana, as antigas práticas de desinfecção do ambiente deram lugar a abordagens sanitárias mais modernas. Em 1938, o então diretor do Serviço Sanitário, Raul de Braga Godinho, promoveu outra reforma administrativa que criou o Departamento de Saúde, substituindo o antigo órgão. Entre as mudanças, a Inspetoria da Profilaxia de Moléstias Infecciosas passou a se chamar Seção de Epidemiologia e Profilaxia Gerais, responsável por coordenar campanhas de imunização e o controle de insetos. Nessa época, o combate aos ratos já havia sido transferido para o Serviço Nacional da Peste.
O conjunto documental do Desinfectório Central contém fotografias, ofícios, livros copiadores de ofícios, correspondências e um índice de ruas. As fotografias, divididas em três álbuns e seis avulsas, trazem as instalações e equipamentos, os trabalhadores e aspectos gerais do Desinfectório Central.

Avaliação, selecção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de organização

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Sem requisitos técnicos para acesso.

Condiçoes de reprodução

Permitida a reprodução mediante as condições presentes nas normas de consulta.

Idioma do material

  • português

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Zona de documentação associada

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

BR SPMUSPER VF: Vicente Falcetta

Descrições relacionadas

Zona das notas

Nota

Desinfectório Central: histórico. Rede Brasil. Patrimônio cultural. Sem data. Karla Maestrini e Maria Lucia Mott: texto. Karla Maestrini, Maria Lucia Mott e Marcela Trigueiro: pesquisa.

Nota sobre conservação: Estado bom a péssimo.

Identificador(es) alternativo(s)

Pontos de acesso

Pontos de acesso - Locais

Pontos de acesso - Nomes

Pontos de acesso de género

Zona do controlo da descrição

Identificador da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: norma brasileira de descrição arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Estatuto

Nível de detalhe

Datas de criação, revisão, eliminação

Línguas e escritas

Script(s)

Fontes

Zona da incorporação

Pessoas e organizações relacionadas

Géneros relacionados

Locais relacionados